Políticas Públicas Pra Direitos Dos Animais A todo o momento Foram Tratadas Como Piada Na.

20 Feb 2018 13:49
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O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), tem em torno de 50 projetos sobre políticas públicas pra direito dos animais tramitando pela Câmara dos Deputados. Em entrevista ao R7, Izar declarou que, apesar das propostas existirem, as "políticas públicas de direitos pra animais sempre foram tratadas como uma piada na Câmara dos Deputados". Desde 2003, ele tenta aprovar projetos que vão desde a criação de um fundo nacional pra socorrer animais até penas mais rigorosas para quem for pego maltratando bichos.Ademais, o deputado sugere um ministério responsável por animais domésticos e uma lei que torne a zoofilia crime. is?sSNYNwF3cnDKEIoYdOVKW-9WrVysZrw5Fl5L3ejstJY&height=224 O debate envolvendo maus-tratos a animais voltou à tona depois da invasão do Instituto Royal, em São Paulo, por manifestantes contrários a testes com animais. Na ocasião, ativistas resgataram quase 200 cães da raça beagle perante a contestação de que eles eram maltratados enquanto serviam de "cobaias" para testes de medicamentos.Nesta terça-feira (29), uma audiência pública pela Comissão de Ecossistema e Desenvolvimento Sustentável da Câmara vai discutir os maus-tratos a animais do Instituto Royal. Estão convidados, além do deputado Izar, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o coordenador do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal do ministério, Marcelo Morales. Leia abaixo a entrevista exclusiva com o deputado, que citou a respeito de os projetos que tramitam na Casa e deu a avaliação pessoal dele sobre o resgate dos beagles. R7: O senhor tem projetos em defesa dos animais em trâmite na Câmara dos Deputados há 10 anos. Na sua posição, por que nenhum saiu do papel até sem demora? Be My Eyes Para quem gosta de cachorros, o coração fornece um toque todo especial à tattoo de pata de cachorro Risonaide blandino da silva comentou: 30/01/doze ás 21:31 treze/01/2011 às 13h34Ricardo Izar: Eu acho que as políticas públicas de direitos pra animais sempre foram tratadas como uma piada na Casa. O foco começou a ser tratado de modo mais séria após a criação da Frente Parlamentar e depois que teve aqueles movimentos "Crueldade nunca mais". Ali que os deputados começaram a enxergar pra isso como anseio da população.De lá para cá, nós temos recebido a socorro de outros parlamentares, não sei se por pressão popular, se passaram a ganhar mais e-mails. Quanto mais a comunidade acudir, melhor. R7: Do que tratam esses projetos que agora tramitam pela Casa? Izar: Temos cinquenta e poucos projetos na Moradia. Tratam de todos os assuntos relacionados a animais, começa na quota legislativa.A gente vê bastante coisa errada. A gente tem projetos que abrangem Código Civil, pelo motivo de hoje, o Código Civil considera o animal como um instrumento e não como um sujeito de certo. Pelo motivo de ele é um ser e não uma coisa. Ele sente, tem alegria, ansiedade. Temos projetos pra agrupar zoofilia como crime.A gente proíbe a veiculação e a venda de vídeos pornográficos que tenham animais. R7: Existem recursos específicos pra defender os animais? Fundo Nacional dos Diretos dos Animais. A gente esteve uma vez conversando com a presidente Dilma, e ela me falou que não tinha recursos para botar em políticas públicas, em tão alto grau como controle de zoonoses, como controle populacional. Dessa maneira, a gente montou um projeto que cria um fundo nacional onde as pessoas jurídicas que colocarem dinheiro no fundo podem abater do Imposto de Renda, como tem do jovem e do idoso.Assim como colocamos projetos do sistema veterinário gratuito para população de baixa renda e a formação de uma rubrica no Ministério da Saúde para poder mandar recursos aos municípios, por meio de emenda parlamentar pra castra-móveis. Não existe, no Ministério da Saúde, uma rubrica que a gente possa incentivar a castração de cachorros em municípios. R7: Como o senhor avalia, portanto, as políticas públicas pros bichos? is?qpivZYKrERADiuL189EJn1au3x8cuBKNFyPxoqg8IDc&height=217 Izar: A política pública no Brasil para animais é zero.É um dos países mais atrasados por esse tema, tem muita coisa pra ser feita. Não é só charada de testes em animais, tudo está incorreto. Não há um ministério responsável pelo animais domésticos, não existe investimento do governo para controle populacional de cães e gatos. Tudo está errado e tudo está na Residência tramitando há longo tempo. R7: O senhor acredita que a invasão do Instituto Royal foi sério para chamar a atenção para esses casos? É uma pena que tenha tido que sacrificar alguns animais pra que as pessoas dessem a atenção que deve ser dada para o tópico. R7: E qual a avaliação pessoal do senhor sobre esse capítulo? O senhor acha que não tinha forma diferente de chamar a atenção ou poderia ser feito de uma maneira mais pacífica?Porque o ativista da proteção animal é pacífico. Normalmente, são pessoas que têm respeito até a outros tipos de existência, sem ser a humana, dessa maneira geralmente são pessoas pacíficas. A crueldade eu tenho certeza que não partiu dos ativistas da circunstância animal. R7: E a respeito da CPI? A gente ouviu expor pela CPI da vivissecção (prática de dissecar um animal vivo para fazer estudos). Qual é o assunto desta CPI? Izar: A gente vem pedindo, há alguns meses, a criação de uma CPI para apurar os casos de maus-tratos a animais no Brasil inteiro. Neste instante existem métodos superavançados que substituem. O Brasil infelizmente está muito atrasado.

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