Pela Bola E Na Resenha: Uma Tarde De Basquete Feminino Em São Bernardo

12 Feb 2018 08:35
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is?N6Q_ZyftR6ttR_ym9mQjk7A8EVNH3wcDeji9a42LyMo&height=226 São Bernardo do Campo, 0h22 de uma terça-feira. A carioca Thayná, vinte e dois anos, pega o smartphone e explana pela web a angústia do momento: "Preguiça de erguer e fazer pipoca". A poucos metros dali, em outro apartamento, a paulista Lays, 19 anos, rebate pela hora com um "Eu quero". Quinze minutos depois, a confirmação de que a fome ganhou a moleza: "Saiu, vem comer".Tirando Julia, que acaba de fazer trinta anos, e Thayná, que acaba de fazer vinte e dois, ninguém tem mais de 20. Toda humanidade com idade para ser neta de Marcio Bellicieri. Aos 65, o técnico comanda a equipe que começou o campeonato com duas derrotas, todavia prontamente venceu duas seguidas e, às 20h desta segunda-feira, recebe o invicto Blumenau. Estes óculos são do vô? Lays, apontando para uma mesa à beira da quadra no ginásio Ubaldo Lago, que fica no Crec Baetinha, um complexo esportivo da Prefeitura aberto à população de São Bernardo. O papo rolou na quarta-feira da última semana, e as estatísticas são meio imprecisas: Vinte e oito minutos de duração e uma média de 37 risadas pra cada uma. O máximo que as três conseguiram ficar consideráveis ao mesmo tempo foi 1min26 - recorde absoluto para um trio que não economiza gargalhada.A descontração assim como invade o treino puxado, de quase 3 horas. Nas duas primeiras, Lays é a mais animada, ri o tempo todo, zoa toda gente. Porém bem como lidera. Orienta as companheiras, explica os exercícios, discute as jogadas, dialoga com Marcio e com a assistente Edneia Fernandes. Trabalha feito gente grande.Estamos jogando contra crianças mais velhas, pegamos experiência, entretanto inclusive até quando sejamos um time novo, não tem essa. Pela quota desfecho do treinamento, uma substituição que ninguém imaginava: sai a alegria, entra um baita susto. Na disputa de um rebote, Thayná pisa no pé da pivô Lorena e torce o tornozelo certo. Ferrou. O choro da ala, caída no chão, reduz o silêncio nervoso que preenche o ginásio. É tipo um pesadelo.É a gaúcha Soso que carrega a amiga no colo até o banco, e entra em ação a fisioterapeuta Ariane Lopes. Quem mais absorve a bronca é Lays, que fecha a cara e, enfezada, passa a compartilhar uns passes incríveis pela última meia hora de treino. Na beira da quadra, o milagre de Ariane se materializa em poucos minutos.Não é 4G e nem ao menos tem TvMatheus falou: Trinta e um/01/12 ás dezessete:Vinte e um79 vinte e cinco "O Encantador de Zumbis" 21 de outubro de 201509 "A Nova Babá" 26 de julho de 2009Representantes do governo estadual e municipalDaniel jesus da silva comentou: 01/02/12 ás 20:37No banheiroTira tênis, tira meia, mexe o pé pra cá, mexe o pé para lá, e pronto. O choro de Thayná seca, o sorriso volta, não era nada complicado. Isopor de gelo, botinha de esparadrapo, e a preparadora física Thaís Monteiro já sabia que a ala jogaria contra Ituano, 2 dias depois.De fato jogou. Foi mal nos arremessos, com quatro/19, porém deixou 11 pontos, dez rebotes e 3 assistências pela vitória fora da residência. Quem vê os bons números, as passadas largas e a facilidade pra exercer bandejas com braços gigantes não imagina como foi o último ano de Thayná no Rio de Janeiro. Ela saiu da Mangueira em 2016 e ficou 2017 inteiro afastada do basquete profissional.

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