O Mistério Da Erva Romana Mais Valiosa Que O Ouro

16 Feb 2018 13:16
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is?45N9Pszylgl05hu_mmp6ivAG0uXH_NTdBxWRYemgmCY&height=226 Vários e vários anos atrás, na antiga colônia grega de Cirene, havia uma erva chamada silphium. Não parecia nada especial para que pessoas a olhasse, no entanto tua seiva, e também perfumada e saborosa, tinha utilidades práticas. E silphium por vezes valia mais que ouro no mercado. Passaríamos páginas aqui citando seus usos. Teu caule era comestível, tal como tuas raízes, geralmente servidas como um petisco marinado em vinagre. Cozida junto com lentilhas, a erva atuava como conservante. E criadores de carneiros e ovelhas obtinham carne mais macia se alimentassem seus animais com silphium. Suas flores amarelas eram matéria-prima para perfumes, ao passo que a seiva, após desidratada, podia ser ralada pra doar tempero a pratos como flamingo grelhado, tendo como exemplo. O condimento, denominado como "laser", era fundamental pela alta cozinha do Império Romano.A erva tinha ainda aplicações médicas e era usada pra uma série de condições, de hemorroidas a mordidas de cães. No final das contas, silphium era benéfico no quarto: além de afrodisíaco, a erva podes ter sido um dos primeiros métodos anticoncepcionais por teu potencial de "purgar o útero". Há historiadores que dizem que o modelo de coração de tuas raízes podes ser uma das origens de nossa associação do romance com o símbolo.E os romanos amavam em tão alto grau a silphium que faziam referência a erva em poemas e canções, eternizando-a também em sua literatura. Por séculos, soberanos detinham o monopólio sobre a planta. Isso fez de Cirene, localizada onde hoje fica a cidade líbia de Shahhat, um dos lugares mais ricos da África.A erva era representada até no dinheiro utilizada pelos locais. O famoso imperador romano Júlio César gostava tal do silphium que chegou a armazenar mais de 680 kg da erva no Tesouro Romano. Mas, a planta hoje não existe mais e apenas outras imagens estilizadas e relatos de naturalistas permanecem. Deste jeito, a verdadeira identidade da erva favorita dos romanos é um mistério.Pra alguns historiadores, a planta foi extinta, todavia outros especialistas localizam que ela ainda pode haver no Mediterrâneo como uma modificação. E queremos trazer a erva de volta? Reza a lenda que a silphium foi descoberta após uma imensa tempestade pela costa leste da Líbia, há mais de dois,5 1 mil anos. A partir dali, a erva teria se espalhado pela região, crescendo de modo rico em colinas e planícies. Isso talvez pode soar extravagante, porque o norte da África não é muito popular por teu potencial agrário.Entretanto a localidade de que estamos explicando, conhecida na antiguidade como Cirenaica, marcada por verdejantes planaltos, é conhecida pela abundância de água. Muitas partes hoje recebem 85 cm de água por ano, um índice de pluviosidade similar com o do Reino Unido. A localidade foi originalmente colonizada pelos gregos e anexada pelos romanos em torno de noventa e seis a.C. - outras décadas depois, Cirene foi dada por Atenas a Roma.Quase neste momento, os estoques de silphium começaram a suprimir em um ritmo alarmante. Só 100 anos mais tarde, a erva tinha desaparecido - Plínio, um dos mais populares historiadores romanos, escreveu que mudas da erva eram sumariamente extraídas e enviadas de presente ao imperador Nero por volta dos anos 56 a oitenta e quatro d.C.. O vasto dificuldade é que a planta é o que se podes chamar de temperamental: só crescia em Cirenaica e ocupava uma área total de 201 km de comprimento por quarenta km de largura. Por mais avançadas que fossem para a data, as civilizações grega e romana não conseguiram reproduzir a silphium em novas regiões.Em vez disso, a erva era colhida na sua maneira silvestre, e ainda que houvesse controle rígido da extração, havia um próspero mercado negro para o artefato. A seiva ressecada, tendo como exemplo, era vendida por traficantes nas ruas a preços exorbitantes. E não duvidosamente os fregueses levavam "gato por lebre", adquirindo sem saber a "assa-fétida", um tempero popular na Índia e famoso pelo teu odor sulfuroso - e que os romanos acabaram considerando um subcessor razoável para a silphium. Traficantes também "malhavam" a erva, misturando-a a mostarda e algumas plantas como o zimbro - mais popular hoje por teu papel na preparação do gin. No entanto já que o silphium não podia ser cultivado? Mesmo um dos mais populares botânicos da antiguidade, Teofrasto, não conseguiu esclarecer a causa. Não adiantou tua amizade com Aristóteles - que e também filósofo é o pai da Biologia.Mas Teofrasto pelo menos observou qualquer coisa grave: as plantas tendiam a amadurecer melhor em terras escavadas um ano antes. Há muitas razões que conseguem esclarecer isto. Monique Simmonds, vice-diretora de Ciências de Kew Gardens, o principal jardim botânico do Reino Unido. Ela cita como exemplo as papoulas. Uma única planta poderá produzir até 60 1000 sementes, contudo elas precisam ser expostas à luminosidade pra germinar. Sem isso, só ficarão pela terra até que sejam comidas ou apodreçam. Assim, papoulas vingam em solos "conturbados", em que a claridade poderá invadir fendas no solo. Mas há outras explicações - e o melhor espaço pra procurar pistas talvez seja outra planta que desafia fazendeiros: o mirtilo tipo huckleberry.Como escolher o filhote? O que notarVall citousessenta e dois 08 "Gangorra" 22 de abril de 201540 "De Ponta-Cabeça" vinte de novembro de 2010Nos Estados unidos, centenas de milhares de pessoas anualmente invadem os parques nacionais com cestas em punho em pesquisa de uma fruta cobiçadíssima ao redor do mundo - e nem ao menos possíveis encontros com ursos desanimam a turma. Os frutos avermelhadas - ao inverso do mirtilo azul mais comum - exercem quota de geleias, molhos, tortas, sorvetes, drinques alcoólicos e até curries.E, todos os anos, a procura é superior à oferta, dado que não há uma única fazenda de huckleberries na América do Norte. Colonizadores europeus bem que tentaram transportar a fruta, entretanto falharam. Esforços sérios mais recentes de cultivo tiveram começo em 1906, porém os mirtilos ainda resistem à realização controlada - onde foram cultivados, não deram fruto. O huckleberry é nativo de encostas de montanhas e florestas norte-americanas.Os frutos crescem em arbustos e tem raízes "espalhadas" pelo solo. A inexistência de um enraizamento mais centralizado faz com que os mirtilos sejam sobretudo difíceis de transplantar. Fazendeiros durante anos praticaram o problema de confundir o caule subterrâneo da planta com as raízes. Tentar replantá-las desta maneira era o mesmo que esperar que folhas germinassem. Só que nem ao menos mesmo os avanços tecnológicos da botânica conseguiram subjugar os huckleberries. E o mais interessado é que não parece existir grandes segredos em teu crescimento.

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