Políticas Públicas Pra Direitos Dos Animais A todo o momento Foram Tratadas Como Piada Na.

18 Feb 2018 06:33
Tags

Back to list of posts

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), tem por volta de cinquenta projetos a respeito de políticas públicas pra correto dos animais tramitando na Câmara dos Deputados. Em entrevista ao R7, Izar declarou que, apesar das propostas existirem, as "políticas públicas de direitos para animais a todo o momento foram tratadas como uma piada na Câmara dos Deputados". is?wGYoQmO4JXMZYcfwYxWhFE89mqMDV1PS-wup6EAkjcI&height=163 Desde 2003, ele tenta aprovar projetos que vão desde a constituição de um fundo nacional para salvar animais até penas mais enérgicas para as pessoas que for pego maltratando bichos.Ademais, o deputado sugere um ministério responsável pelo animais domésticos e uma lei que torne a zoofilia crime. O debate envolvendo maus-tratos a animais voltou à tona depois da invasão do Instituto Royal, em São Paulo, por manifestantes contrários a testes com animais. Pela ocasião, ativistas resgataram quase 200 cães da raça beagle ante a justificativa de que eles eram maltratados no tempo em que serviam de "cobaias" para testes de medicamentos.Nesta terça-feira (29), uma audiência pública pela Comissão de Ecossistema e Desenvolvimento Sustentável da Câmara vai argumentar os maus-tratos a animais do Instituto Royal. Estão convidados, além do deputado Izar, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o coordenador do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal do ministério, Marcelo Morales. Leia abaixo a entrevista exclusiva com o deputado, que citou sobre o assunto os projetos que tramitam na Moradia e deu a avaliação pessoal dele sobre o resgate dos beagles. R7: O senhor tem projetos em defesa dos animais em trâmite na Câmara dos Deputados há 10 anos. Em sua posição, por que nenhum saiu do papel até sem demora? Be My Eyes Para as pessoas que gosta de cachorros, o coração dá um toque todo especial à tattoo de pata de cachorro Risonaide blandino da silva comentou: 30/01/12 ás vinte e um:31 treze/01/2011 às 13h34Ricardo Izar: Não há dúvida que as políticas públicas de direitos pra animais a toda a hora foram tratadas como uma piada pela Moradia. O tópico começou a ser tratado de modo mais séria depois da constituição da Frente Parlamentar e depois que teve aqueles movimentos "Crueldade nunca mais". Ali que os deputados começaram a enxergar para isso como anseio da população.De lá para cá, nós temos recebido a ajuda de outros parlamentares, não entendo se por pressão popular, se passaram a ganhar mais e-mails. Quanto mais a comunidade amparar, melhor. R7: Do que tratam estes projetos que neste instante tramitam na Moradia? Izar: Temos cinquenta e poucos projetos pela Residência. Tratam de todos os tópicos relacionados a animais, começa pela quota legislativa.A gente vê bastante coisa errada. A gente tem projetos que abrangem Código Civil, porque hoje, o Código Civil considera o animal como um objeto e não como um sujeito de direito. Em razão de ele é um ser e não uma coisa. is?b9Q72ozYYhZ2OuMAWJm1Ugi4mpIMfVWis1Q5XFDAD9c&height=192 Ele sente, tem alegria, amargura. Temos projetos pra agrupar zoofilia como crime.A gente proíbe a veiculação e a venda de filmes pornográficos que tenham animais. R7: Existem recursos específicos pra salvar os animais? Fundo Nacional dos Diretos dos Animais. A gente esteve uma vez conversando com a presidente Dilma, e ela me citou que não tinha recursos para passar em políticas públicas, em tão alto grau como controle de zoonoses, como controle populacional. Assim, a gente criou um projeto que cria um fundo nacional onde as pessoas jurídicas que colocarem dinheiro no fundo são capazes de abater do Imposto de Renda, como tem do jovem e do idoso.Bem como colocamos projetos do sistema veterinário gratuito para população de baixa renda e a constituição de uma rubrica no Ministério da Saúde pra poder mandar recursos aos municípios, a começar por emenda parlamentar pra castra-móveis. Não existe, no Ministério da Saúde, uma rubrica que a gente possa incentivar a castração de cachorros em municípios. R7: Como o senhor avalia, desse jeito, as políticas públicas pros bichos? Izar: A política pública no Brasil pra animais é zero.É um dos países mais atrasados deste questão, tem bastante coisa para ser feita. Não é só pergunta de testes em animais, tudo está incorreto. Não existe um ministério responsável por animais domésticos, não existe investimento do governo pra controle populacional de cães e gatos. Tudo está incorreto e tudo está na Moradia tramitando há longo tempo. R7: O senhor acredita que a invasão do Instituto Royal foi interessante pra chamar a atenção pra esses casos? É uma pena que tenha tido que sacrificar alguns animais para que as pessoas dessem a atenção que tem que ser dada pro tópico. R7: E qual a avaliação pessoal do senhor sobre isto este episódio? O senhor encontra que não tinha outra forma de chamar a atenção ou poderia ser feito de uma maneira mais pacífica?Porque o ativista da proteção animal é pacífico. Geralmente, são pessoas que têm respeito até a outros tipos de vida, sem ser a humana, deste modo normalmente são pessoas pacíficas. A crueldade eu tenho certeza que não partiu dos ativistas da causa animal. R7: E a respeito da CPI? A gente ouviu tratar na CPI da vivissecção (prática de dissecar um animal vivo para fazer estudos). Qual é o tópico desta CPI? Izar: A gente vem pedindo, há alguns meses, a constituição de uma CPI para apurar os casos de maus-tratos a animais no Brasil inteiro. Já existem métodos superavançados que substituem. O Brasil infelizmente está muito atrasado.

Comments: 0

Add a New Comment

Unless otherwise stated, the content of this page is licensed under Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License